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quinta-feira, 30 de maio de 2013

O desrespeito na ocupação das vagas preferenciais

Trânsito, estresse, irritabilidade dos condutores e impaciência das crianças são apenas alguns exemplos das dificuldades que encontramos quando precisamos sair de casa com os filhos.

Somado a isso, a contar com a falta de espaço para tantos carros nas grandes cidades, o fator "falta de estacionamento" dificulta mais ainda a tarefa quando temos crianças que ainda não andam.

Aqui em Recife, encontrar uma vaga aos sábados e domingos em shoppings e supermercados é uma luta! E após achar uma premiada vaga, a mesma é normalmente distante e até em área descoberta. Na chuva andamos léguas com um bebê no colo, ou no sol o carro se torna um forno.

Quando meu primeiro filho nasceu, em 2010, descobri a "existência" da Lei Municipal Nº 17.298/2007.

A referida lei trata sobre a reserva de vagas nos estacionamentos para veículos que transportam gestantes e mães com crianças de colo de até 02 anos de idade.

A cada 50 vagas disponibilizadas, 1 vaga deveria ser reservada para esta categoria (nossa!), e as mesmas deveriam, obrigatoriamente, estar localizadas próximo à entrada do estabelecimento.

Deveriam também estar identificadas por sinalização vertical (placa) para que pudessem ser vistas logo na entrada do estacionamento.

O não cumprimento desta lei acarretaria em não renovação ou concessão de licença ou alvará de funcionamento do estabelecimento.

Por que no resumo da lei conjugo os verbos no futuro do pretérito? Porque tudo o que nela consta realmente DEVERIA acontecer, mas na realidade esta lei é tão desconhecida quanto desrespeitada.

Na terça-feira passada, o NE10 postou no seu perfil do Facebook sobre esta lei. Como eu já a conhecia há um bom tempo, rapidamente alertei sobre o descumprimento da mesma tanto pelos estabelecimentos quanto pela própria CTTU; o que resultou na entrevista que concedi para o site.

Em resumo: já passou mais do que da hora desta lei ser cumprida. Cumprimento pela CTTU, para que reconheça nosso direito e pela Prefeitura do Recife para que puna os estabelecimentos que não se adequem a mesma.

Temos uma lei que nos protege mas apenas no papel!


GRANDE RECIFE // DENÚNCIA

Lei sobre vagas prioritárias em estacionamentos não é cumprida no Recife


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Mães com crianças de colo sofrem para estacionar em vagas especiais
Foto: internet


Andréa AlmeidaDo NE10
Um decreto do então prefeito do Recife João Paulo, oficializado no dia 12 de janeiro de 2007, determina que gestantes, mães com crianças de até 2 anos e decifientes físicos devem ter vagas prioritárias no estacionamento de áreas municipais e particulares. Entretanto, a lei dificilmente é cumprida no Recife.

Manuela Melo Freitas, 27 anos, está grávida de 9 meses do seu segundo filho. Na primeira gravidez, em 2011, diz ter passado por constrangimentos em shoppings, entre outros locais onde precisou estacionar o carro. Os seguranças dos estabelecimentos e a própria Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) não seguem a legislação municipal.

"Na época, fui ao shopping com meu filho recém-nascido e não me permitiram estacionar. Entrei em contato com a CTTU para questionar sobre as vagas destinadas a mães com crianças de colo e eles responderam que só gestantes e deficientes têm direito. Um absurdo!", indigna-se Manuela. No dia 6 de dezembro de 2011, a CTTU justificou o ato com a seguinte resposta por e-mail:

"Prezada Manuella Melo,

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informa que, segundo o artigo 4°, da resolução 09/2010 do CETRAN/PE, as vagas reservadas abrangem as pessoas com mobilidade reduzida temporária, no caso das gestantes, e definitiva, idosos e deficientes físicos. Portanto, a credencial não é disponibilizada para as mães com crianças de colo". 

Após dois anos, Manuela passa pela mesma situação. Grávida, encontra as mesmas dificuldades e prevê que terá problemas maiores quando o bebê nascer. "Fui à CTTU em outubro de 2012 pegar a credencial de gestante. Por falta, me deram uma de deficiente físico. Não consigo estacionar em canto nenhum e ainda sou constrangida por seguranças. Um deles já me disse que vai da minha consciência deixar o carro na vaga de deficientes", conta.

O portal NE10 questinou a CTTU a respeito do cumprimento da Lei nº 17.298/2007, que "dispõe sobre a reserva de vagas nos estacionamentos para veículos que transportam gestantes e mães com crianças de colo de até 2 anos de idade", e a resposta foi a seguinte:

"A credencial entregue à leitora Manuella Melo é, na verdade, voltada a todas as pessoas que possuem alguma dificuldade de locomoção ou mobilidade, como é o caso das gestantes e deficientes físicos. A diferença entre as duas é a data de validade do documento, que, no caso das gestantes, é o dia previsto para o parto. A credencial, que segue o modelo do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é distribuída para a população pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU).

De acordo com a Resolução 304 de 18 de dezembro de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito, o direito à credencial não é estendido às mães com crianças de colo e, sim, às gestantes, idosos e pessoas com deficiência. É preciso contar com a colaboração dos funcionários dos centros de compra. Em 2011, uma campanha teve início, em parceria com o MPPE, as associações dos shoppings e Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) para que as vagas sejam respeitadas a todos aqueles que têm o direito assegurado.

As gestantes que desejem obter a credencial devem procurar a sede da CTTU com o exame de ultrasson, laudo médico com a data provável de parto, comprovante de residência e RG, entre 8h e 13h, de segunda a sexta-feira".


De acordo com o advogado Humberto Lima, pelos princípios jurídicos, neste caso, a lei municipal deve prevalecer e não a resolução do Conselho Nacional de Trânsito. "Por ser uma legislação específica e não contrariar a resolução nacional, apenas complementar, deve prevalecer a lei do município", explica o advogado. Humberto Lima acrescentou, ainda, que o Conselho Nacional estabelece normas gerais de trânsito. Como a legislação de 2007 interfere na vida em comunidade específica, fica determinado que mães com crianças de até 2 anos, gestantes e deficientes físicos têm os mesmos direitos quando o assunto é estacionar o automóvel em vagas especiais.


sábado, 13 de abril de 2013

O Pai de primeira viagem


 Aproveitando a repercussão da série do Fantástico/GNT "Mundo sem mulheres", gostaria de levantar uma questão que para muitas mulheres é difícil: deixar o filho pequeno aos cuidados do pai.
Escuto diversos relatos do cansaço e a falta de tempo para si própria que algumas mães enfrentam no cuidado diário com os filhos, tendo estas retornado ou não ao trabalho. Ao questionar sobre como as tarefas são divididas com os pais, as respostas em quase 100% dos casos são as mesmas:

"Fulano não me ajuda com o bebê"
"Pai não sabe cuidar de criança"
"Fulano não se interessa em ajudar"...

Ao me deparar com estas respostas, digo, sem medo de errar ou ser injusta, que a "culpa" pelo comportamento de muitos maridos é da própria mulher! Antes que me atirem pedras já explico meu posicionamento.

É fato que os homens, salvas raras exceções, não possuem "de fábrica" a sensibilidade, o cuidado e a atenção que as mulheres, também salvas as devidas exceções, apresentam desde o nascimento.
Homens e mulheres são diferentes, pensam diferente, percebem os fatos e as situações de forma particular e reagem aos problemas de forma distinta.
Mas é preciso perceber que tanto um quanto outro não são imutáveis. A convivência entre um casal já modifica "quem somos" desde o namoro, que dirá no casamento. Existem as novas experiências de vida, a diferença de criação e tudo o que um casal compartilha no cotidiano e os faz novas pessoas, bem diferentes do que eram antes de se conhecer.
Do mesmo modo uma mulher e um homem são completamente diferentes antes de se tornarem mãe e pai.
Um filho modifica a vida de ambos, por mais que as mudanças físicas e emocionais se apresentem primeiramente nas mulheres por motivos óbvios, é preciso ter em mente que para os homens a vida também está se modificando, e fazer com que eles participem ativamente de cada fase da gestação é essencial para que eles se sintam importantes em todo o processo da chegada de um novo membro na família.

Mesmo sendo mulheres não podemos deixar de admitir que em muitos momentos nós tendemos a ser possessivas, principalmente quando o assunto é filho.
Creio que exatamente pelo fato de , após a fecundação, a gestação e desenvolvimento do bebê depender totalmente do corpo da mulher, muitas, mesmo que inconscientemente, enxergam que apenas elas são capazes de cuidar do bebê corretamente, e ninguém mais. No máximo outra mulher (avó, tia, irmã COM FILHO,...) pode em caso de estrita emergência cuidar do filho de forma parecida, nunca igual.
Alguns homens que são mais proativos e destemidos tomam a dianteira da situação, dando o primeiro banho, pegando no colo em seguida ao nascimento, trocando fralda,...
Já outros, por medo e insegurança, por achar que o bebê é muito pequeno e frágil, esperam um sinal verde da esposa para poder até pegar pela primeira vez a criança nos braços.
E assim passam a pensar eles mesmos que não são capazes de cuidar do filho, que algo pode acontecer.

Desde o 1º dia em casa é necessário que a mãe faça questão da presença do pai ao seu lado, para que ele se acostume com as novas rotinas que acabam de ser inseridas na casa. Deixar o pai limpar o bebê, colocar a 1ª fralda da vida dele, mesmo que não seja perfeita ou igual a sua forma de fazer é primordial para o princípio da divisão de tarefas. 
E dai por diante os meses vão passar, o homem, que no princípio poderia ser desajeitado, já sabe o que e como fazer.
É necessário confiar e se for preciso ensinar ao pai de primeira viagem quais são os cuidados com a criança.

O banho, a troca de fraldas, o sono, são a primeira etapa. A alimentação após o período de amamentação, o cuidado com a fase do sentar, engatinhar e caminhar são a segunda. E muitas outras fases virão.

Temos em casa um aliado, um amigo, um pai que tem tanta responsabilidade sobre a criança quanto a mãe, e não podemos desperdiçar essa ajuda tão preciosa e necessária por uma simples insegurança.

Precisamos ter bastante cuidado quanto a esta possessividade nos cuidados com o filho, para que não corramos o risco de, por uma escolha nossa, acabarmos transferindo para a criança a responsabilidade pela nossa falta de tempo, pelo cansaço, pelo esgotamento físico.

A constância e o treino diário das atividades desenvolve o caminho e a rotina do lar para todos, mãe, pai e filhos. Deixar de lado a ideia de que só a mãe cuida, só a mãe limpa, só a mãe zela, só a mãe põe ordem numa casa e os demais só bagunçam, só tratá benefícios para todos.
Cada um tem um papel e precisa desenvolvê-lo para o bem do lar.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Repouso na Gravidez

Estando de repouso, pesquisei sobre o assunto na internet e transcrevo um artigo interessante que trata deste assunto. Do site Babycenter



Por que algumas mulheres precisam ficar de repouso? 

Há décadas o repouso é prescrito para grávidas, por vários motivos, como para evitar o aborto espontâneo ou o parto prematuro.

O repouso muitas vezes é aconselhado na gestação de gêmeos ou mais e quando há insuficiência do colo uterino, condição em que o colo do útero se abre antes do tempo.

O médico também pode recomendar repouso quando o bebê não está crescendo tanto quanto devia dentro do útero. Outras possíveis causas para a indicação de repouso são placenta baixa, descolamento de placenta, diabete gestacional,hipertensão, diminuição do líquido amniótico e pré-eclâmpsia. 

É comprovado que o repouso realmente ajuda? 

Existem poucos estudos concretos sobre a eficácia do repouso. Como não há evidências científicas nem contra nem a favor, os médicos preferem a cautela e recomendam repouso.

Existem até estudos afirmando que o repouso absoluto no hospital aumentou o risco de parto prematuro em gestações de gêmeos. Mas as pesquisas sobre o assunto são raras, e enquanto elas não são feitas os especialistas divergem. Uns são contra o repouso, e outros preferem seguir a tradição e confinar a mulher à posição horizontal. 

Vou ter de ficar de repouso absoluto? O que significa esse termo? 

Não existe um padrão para o repouso. Se seu médico recomendou repouso, pergunte exatamente o que ele quer dizer. Tradicionalmente, o "repouso absoluto" significa só se levantar da cama ou do sofá para ir ao banheiro. Ou às vezes nem isso (e aí é preciso usar a "comadre"). Mas é cada vez mais raro os médicos receitarem esse tipo de repouso.

A forma mais comum de repouso inclui não ir trabalhar, não dirigir, não ter relações sexuais, não fazer atividade física e evitar ficar de pé por muito tempo. Os médicos costumam recomendar que a mulher fique a maior parte do tempo deitada de lado, de preferência sobre o lado esquerdo. 

Estou de repouso, mas me sinto cansada. Por que, se não faço nada? 

As pessoas podem até imaginar que ficar de repouso é gostoso, afinal você pode dormir o quanto quiser e passar o dia todo vegetando na frente da TV. Mas, conforme os dias vão se passando, o tédio, o desconforto e a sensação de estar presa acabam tomando conta.

A sensação de cansaço, por incrível que pareça, aumenta, porque os músculos, o coração e os pulmões da mulher ficam mais fracos por falta de uso. Quando o repouso finalmente acaba, pode demorar semanas para o corpo retomar a força normal (às vezes é necessário até fazer fisioterapia para fortalecer os músculos novamente).

Ficar presa à cama ou ao sofá pode ser incrivelmente estressante. Pior ainda se houver outras crianças na casa. Se você estiver de repouso, mas estiver se sentindo muito mal com a situação, converse com o seu médico. O estresse só vai ser prejudicial.

E mostre este trecho para qualquer pessoa que insinuar que sua vida está fácil, afinal "só fica deitada o dia inteiro, não tem do que reclamar!". 

Meu médico me mandou ficar de repouso. E agora? 

Em primeiro lugar, pergunte para o médico exatamente o que ele quer dizer com repouso. Faça muitas perguntas e dê exemplos de atividades do dia-a-dia: "Posso me levantar para preparar um sanduíche para o meu almoço?", ou "Posso assistir à TV sentada no sofá, ou tenho de deitar?".

Esclareça quais os reais benefícios que o repouso trará para o seu caso, para que você possa optar.

Sabendo quais são as restrições, converse com sua família, com amigos e com seu empregador para chegar a um plano. Você vai precisar criar todo um esquema de ajuda (sem culpa!).

Veja alguns passos:

- Se tem outros filhos, arrume candidatos a ajudar a cuidar deles. O melhor é que o esquema de cuidados seja fixo, para não mexer muito na rotina da criança (e evitar preocupação com o assunto todos os dias).

- Pense no que vai precisar ao longo do dia, e crie uma "estação" perto de você: telefone, lanchinho, bebida, livros, revistas, papel, caneta, controle remoto... Você pode colocar tudo numa caixa ou numa bandeja para ficar mais fácil de levar de um lugar para o outro (da cama para o sofá, por exemplo).

- Pergunte aos amigos quem pode ajudar com o que e não hesite em pedir. Se sua vizinha vai ao supermercado, peça a ela que traga algumas compras para você. As pessoas vão estar muito mais dispostas a ajudar do que você imagina.

- Compre alguns pratos e copos descartáveis para não ter de ficar lavando louça.

- Ponha a TV no quarto e assista tudo o que quiser. Faça uma lista de filmes, por exemplo.

- Livros e revistas ajudam a distrair. Pode ser que demore muito tempo para você poder ler de novo, depois que o bebê nascer.

- Vale a pena investir num laptop, tablet ou smartphone, ou até pedir um emprestado. Você pode conversar com amigas, se informar, trocar ideias nosfóruns do BabyCenter e fazer compras online para o bebê.

- Informe-se no departamento de recursos humanos da sua empresa sobre apolítica para afastamentos longos. 

Há algum truque para suportar melhor o repouso? 

Sim, há algumas dicas para você conseguir ficar em repouso sem se desesperar.

- Pergunte ao médico se você pode fazer algum tipo de alongamento, na cama mesmo, ou exercícios específicos para os braços e as pernas. Um pouco de alongamento vai fazer bem para sua circulação e para seus músculos (e, tomara, para o seu humor também), além de diminuir o risco de formação de coágulos pela imobilidade.

- Tome cuidado com a prisão de ventre. Ficar deitada o dia inteiro pode reduzir o ritmo da sua digestão e prender ainda mais o intestino. Tome bastante água e capriche nos alimentos com fibras.

- Evite dormir muito durante o dia. Prefira tirar uma soneca sempre no mesmo horário, por exemplo depois do almoço. Se você começar a dormir a qualquer hora, vai começar a passar boa parte da noite em claro.

- Que tal tentar alguma atividade manual? Você pode tentar aprender a fazer algum artesanato, para você ou para o bebê, desde que a atividade esteja dentro das liberadas pelo médico. Faça alguma coisa que nunca tem tempo para encarar. Bordar, fazer crochê, desenhar, arrumar fotos em um álbum ou no computador ou qualquer coisa produtiva vai fazer você se sentir menos inútil e tensa.

- Se você tem outro filho, separe um tempinho todos os dias para ficar com ele. Pode ser assistir a um vídeo, cantar, até tirar uma soneca juntos. Deixe seu filho fazer bastante exercício antes desse tempinho com você, para ele não ter tanta vontade de ficar pulando na cama! E evite dizer que está "doente". Prefira explicar que "a mamãe precisa ficar na cama para o bebê crescer bastante". 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Construindo uma boa relação com seu filho

Muitas vezes presenciamos pais e mães desconhecidos em atitudes de total indiferença com seus filhos em público. Quando não há indiferença às vezes há grosseria e rispidez ao se dirigir a eles. Claro que não temos como concluir nada de rápidos momentos, seja num restaurante, shopping ou passando na rua, mas estas cenas muitas vezes me levam a pensar, como está sendo construido o relacionamento dos pais com os filhos hoje em dia.

Sabemos muito bem que crianças são geniosas (quem não é?) e aprontam coisas que não esperamos, mas até que ponto a ignorância no tratamento dos filhos pode interferir na formação da personalidade dos pequenos?

Creio que devemos investir pesado na construção de um relacionamento sadio com nossos filhos desde cedo.
Ouço diversas vezes a frase "ele é muito pequeno, não entende o que você está falando..." e vejo que está é uma grande bobagem! As crianças são extremamente sensíveis e entendem sim tudo o que falamos, e principalmente a forma como nos dirigimos a elas. O tom de voz é a chave para que nossos filhos identifiquem se o que falamos é suave aos seus ouvidos ou significa uma reprovação ao seu agir.
Pais que costumam gritar, estão sempre estressados e ignoram seus filhos não sabem o mal que estão fazendo a eles! Desde a gestação a criança sente tudo que está ao seu redor.

O estresse do dia-a-dia, os problemas cotidianos e as queixas da vida moderna não podem ser desculpas para que falte a paciência com as crianças.
Se há pouco tempo para conviver com seu filho, aproveite ao máximo os momentos em que estejam juntos. Brinque, abrace, demonstre todo o amor que você tem por ele, pois certamente cada momento de convivência ficará marcado na memória da criança.

Cultivar os laços fraternos diariamente desde cedo certamente farão da relação futura com os filhos um sinal de respeito, admiração e companheirismo perpétuos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dica de Música

Ainda sobre música para bebês, a minha dica é a coleção MPBaby.

Desde o início da minha gestação comecei a adquirir os cd´s e DVD´s, e ouvia (e ouço) principalmente no carro. O estresse do trânsito com certeza diminui. Além do que meu bebê relaxa e dorme bastante ouvindo. Excelente! Recomendo demais.

Alguns dos títulos:

Música na Gestação

Recado às grávidas: som na caixa! Continuem ouvindo música sem achar que isso possa fazer mal ao seu bebê. Música durante a gestação faz bem para mamãe e ao queridinho.
Um estudo realizado em Taiwan, uma República a China, indicou que as gestantes que escutaram trinta minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram, e muito, os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música.
O estudo selecionou diferentes tipos de músicas às mamães grávidas: música clássica, sons da natureza, canções infantis chinesas e canções de ninar. Todas elas surtiram efeito altamente positivo, aumentando também a atividade cerebral do bebê e fortalecendo o vínculo com a mãe.
Isso não significa que as mamães brasileiras tenham que começar a escutar música chinesa. Ainda bem! As mamães devem escutar música que as deixe bem, harmonizando o contato com o bebê e que a "desligue" por instantes do mundo.
Faça um teste: repita músicas gostosas de ouvir. Quando o bebê nascer, volte a cantarolar as mesmas canções da fase de gravidez. Seu filho vai ter a sensação de que já ouviu esse som “de algum lugar”. O semblante no rosto pode deixar nítida essa impressão.
Espertinho - O bebê já percebe os sons desde a 20ª e 21ª semana de gestação. Ele já ouve a mamãe conversar e cantar. As mamães podem até perceber se o som agradou ou não seu bebê dependendo se o pequeno ficou mais agitado ou tranqüilo na sua barriga. Lógico que rock pesado não seria o mais aconselhado ao pequeno.
Outros estudam indicam que uma música que a mamãe escute durante a gestação com freqüência e seja prazerosa e agradável faz com que o bebê, mesmo após o nascimento, ao ouvi-la a reconheça e se tranqüilize com o som que também já o agrada.
Existem profissionais de musicoterapia que podem ajudar ainda mais as mamães que querem fazer da música sua terapia durante a gestação. Em algumas clínicas de São Paulo, músicos são convidados (apenas voz e violão) enquanto a mamãe faz a ultrassonografia. Pelas imagens, a mãe vê seu filho curtindo as musiquinhas tocadas pelo músico. Bem interessante.
Como já vimos, é uma terapia válida e eficiente tanto para as mamães quanto para os bebês.

Dicas
A música deve agradar a mamãe. Não adianta colocar uma música clássica só porque dizem que é bom. Se a gestante não gosta, não será prazeroso nem benéfico. Pode-se aprender a gostar de estilos musicais diferentes.
Não precisa aumentar demais o som da música achando que o bebê não escutará lá dentro da barriga. O líquido amniótico é um bom condutor de som.
O bebê se sente realmente mais tranquilo quando escuta o som da voz da mamãe que é a primeira a ser reconhecida. Por isso, cante e converse muito com o pequeno dentro da sua barriga e fora também.


Fonte: Guia do Bebê