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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Repelente Infantil

Quando o assunto é mosquito, não há mãe que não se irrite. E muitas vezes, apesar de tentarmos dar uma de caça-mosquitos, eles conseguem se esconder e atacam nossos pequenos a qualquer momento, principalmente à noite.

Um recurso que pode ser utilizado com cuidado e moderação é o repelente. Particularmente, não é algo que me agrade. Acho o cheiro desagradável e a sensação de que pode surgir uma alergia ou encostar no olho com as mãos sujas com o produto não me deixa 100% tranquila.

Após utilizar algumas marcas de repelentes infantis, compramos aqui em casa o Repelente Infantil HUGGIES Turma da Mônica.

Ainda não havia usado, mas no retorno às aulas percebi a perninha do meu filho do meio cheia de picadas de inseto. No 2º dia de aula recorri ao repelente e tive uma grata surpresa. Cumpre o que promete na embalagem. Rápida absorção, e tem um cheirinho ótimo. Nem parece repelente.

Pode ser utilizado em bebês a partir de 6 meses.

Recomendamos!



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Previdência da Dona de Casa

Muitas coisas aconteceram nos últimos meses e consequentemente o blog passou esta fase sem ser atualizado.
Antes tarde do que mais tarde, achei interessante abordar um assunto que a muitas mamães pode interessar.

Àquelas que, após se tornarem mães, decidiram sê-lo de forma integral, publico um artigo que escrevi para a página "Negócios de Família" à qual colaboro.

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Previdência da Dona de Casa

Manuela Freitas*

Ser mãe e dona de casa são atividades das mais nobres que conheço. Cuidar da família e do lar é sublime, pois é no lar que se formam os agentes atuantes do mundo. O cuidado, formação e educação recebidas em casa são os pilares que moldam o cidadão – pilares esses que escola nenhuma é capaz de suprir. Porém, é de se questionar porque uma atividade tão nobre não é reconhecida. Existem diversos preconceitos que pairam sobre o imaginário de muitas pessoas quando pensam em uma mulher que é “SÓ” dona de casa. Eu tenho uma definição própria para o “cargo”: atividade não remunerada, exercida sem horário de início ou fim, sem folga, feriado ou férias. Dentre todas, a atividade menos reconhecida.

    Apesar da inexistência de término ou folga, a dona de casa pode se aposentar. Isso mesmo: APOSENTADORIA para as donas de casa! Muitos devem se perguntar como isso é possível, já que por definição a dona de casa não possui remuneração. Contudo, uma das categorias de segurados da Previdência Social chama-se FACULTATIVO. O segurado facultativo, como o próprio nome diz, não está incluído no rol dos segurados obrigatórios, e portanto sua filiação à Previdência Social é feita por ato voluntário. Estão enquadrados nessa categoria aqueles acima de 16 anos e que não exercem atividade remunerada, e a dona de casa é exemplo clássico desta categoria.

    As vantagens, para a dona de casa, de contribuir para a Previdência Social são os benefícios aos quais a mesma passa a ter direito, além da aposentadoria: salário-maternidade, auxílio-doença e ainda: pensão por morte e auxílio-reclusão, para seus dependentes. Para isso, os valores de contribuição (alíquotas) variam conforme o enquadramento da dona de casa. Vamos a eles (valores para o ano de 2014):

Resumidamente:

20% (valor varia conforme a escolha, sobre 1 salário-mínimo até R$ 4.390,24) = Dá direito a todos os benefícios da categoria.

11% (R$79,64) = Exclusivamente sobre 1 salário-mínimo e optam pela exclusão ao direito de aposentadoria por tempo de contribuição, ou seja, a aposentadoria será por idade ou invalidez.

5% (R$36,20) = Exclusivamente sobre 1 salário-mínimo e para aqueles que se enquadram na categoria “Facultativo Baixa Renda”. Necessário estar inscrito no CadÚnico, o cadastro dos programas sociais do governo federal.
    A inscrição é rápida, e pode ser feita de casa pela internet, pelo telefone 135 de segunda a sábado, das 07:00 às 22:00, horário de Brasília (sem custo para telefone fixo e público) ou em uma agência da Previdência Social.

Fica a dica!

*Manuela Freitas –  é administradora e servidora pública federal, atualmente especialista em normas e gestão de benefícios. Católica, casada, mãe de dois meninos, adora cozinhar. Torcedora do Náutico, depois de morar em vários cantos do país, está de volta ao seu aconchego em Recife/PE, sua cidade natal.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sociedade dos Filhos Órfãos

          Compartilho a entrevista abaixo com o autor do livro "Sociedade dos filhos órfãos". As afirmações são pertinentes diante da situação em que nossa sociedade se encontra. 
Ressalto um dos trechos da entrevista, em que o autor fala sobre a adolescência imatura.
Muitos são os casos de pais que negligenciam a educação e o tempo com seus filhos, esquecendo que a infância e adolescência são fases rápidas na vida de qualquer pessoa.

             Ou seja, ser pais presentes e conscientes de suas responsabilidades não é uma tarefa fácil, porém é o caminho mais eficaz de educar as crianças em época própria -  quando elas ainda estão em fase de formação da personalidade e razão. 
O trabalho é grande por pouco tempo, e esta é a lógica. Ao contrário da mentalidade permissiva, onde os pais entendem que amar é dar tudo que o filho quer e não percebem que esta prática resultará, na grande parte dos casos, em um adolescente perpétuo, mesmo sendo ele um adulto. E consequentemente o trabalho será para o resto da vida!

“Para dedicar tempo aos filhos, é preciso deixar outras coisas de lado”


O escritor Sergio Sinay, 66 anos, é um especialista em vínculos humanos. Sociólogo e jornalista, formou-se na Escola de Psicologia da Associação Gestáltica de Buenos Aires. Requisitado consultor sobre assuntos familiares e relações pessoais, tem vários livros publicados. O mais novo,Sociedade dos Filhos Órfãos, que acaba de sair em português (Editora BestSeller), é uma dura crítica ao modo de vida da atualidade, em que pais delegam a educação e a atenção aos filhos para babás, escolas e até para as novas tecnologias – como celular, televisão e computadores. Esse comportamento transmite aos filhos a noção errada de que basta ter dinheiro para encontrar quem se encarregue daquilo que nos cabe fazer, afirma Sinay, em seu livro.
Casado e pai de um jovem, Sinay diz que o amor é uma construção contínua que se fortalece diariamente com responsabilidade e comprometimento. “Para dedicar tempo aos filhos, é preciso deixar outras coisas de lado”. A seguir trechos da entrevista concedida ao Mulher7x7.

Mulher7x7- Há uma geração de filhos sem pais presentes nascendo ou ela sempre existiu?
SERGIO SINAY – Sempre houve pais que não assumem responsabilidades e sempre haverá. Mas nunca houve como hoje um fenômeno social tão amplo e profundo a ponto de criar uma geração de filhos órfãos de pais vivos. Pela primeira vez podemos dizer, infelizmente, que os filhos com pais presentes que cumprem suas funções são uma minoria.

Até que ponto a relação dos pais com os filhos reproduz um estilo de vida da atualidade?

domingo, 18 de agosto de 2013

A idade da mentira



Meu filho mais velho está com 2 anos e 7 meses e começou a dramatizar demais certas situações. O irmão mais novo está com 2 meses, e encosta o pezinho nele. Ecoa um grito: "Ele me bateu!"
Em outro momento reclamo com energia, e em seguida escuto: "Papai, a mamãe me bateu!"
Então me questiono: A idade da mentira chegou?!

Mas uma vez compartilho uma das minhas buscas. A reportagem foi retirada do site da Crescer.


Mentira varia conforme a idade da criança


Entenda as motivações que levam à mentira, as diferenças entre as histórias inventadas e saiba como lidar com essas situações


“-John, o que você está comendo?
- Nada, mãe. 
- Por que o saco de confete está vazio? Você comeu? 
- Não, não comi nada.”

E John, de apenas três anos, teria se saído muito bem se não fosse seu rosto estar completamente sujo de confetes. O vídeo você já conferiu aqui na Crescer e ele ilustra bem o que toda mãe, mais cedo ou mais tarde, precisa enfrentar: a mentira. 

Em uma enquete nas nossas redes sociais, 93% dos leitores revelaram que os filhos já inventaram alguma história, seja derivada de uma fantasia ou para escapar de um castigo.

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais: meus exemplos

Datas comemorativas são uma festa para o comércio. A analogia criada entre datas e compra de presentes é explorada à exaustão pelos meios de comunicação. Mas é perceptível a enorme diferença entre o dias das mães e o dia dos pais.
Dia das mães é uma badalação. O comércio se prepara com bastante antecedência, e as campanhas publicitárias não falam em outra coisa senão o presente da mamãe. Vídeos emocionantes e tudo o que for preciso para mexer com nossas emoções e o bolso!

Já para o dia dos pais as propagandas são tímidas, o comércio não fica em frenesi nem faz enormes horários estendidos para suprir a alta procura por presentes.

Mas por que dois dias são tão diferentes?

A minha opinião é que a relação pai e filho reflete na forma como a data é comemorada.

Salvas as devidas exceções, mãe sempre será mãe, mesmo que o dito pai não assuma sua paternidade.
Mãe é mãe desde o primeiro segundo em que toma conhecimento que carrega no ventre uma nova vida; já o pai vai se acostumando com esta nova condição aos poucos, pois para ele não há nenhuma mudança imediata.

Esta forma mais tímida em que os pais se tornam pais, para muitos permanece ao longo da vida. Para outros, ao aflorar a paternidade, tornam-se verdadeiros e confessos apaixonados pelos filhos.

E com a chegada de mais um dia dos pais, vejo como tive e tenho os dois exemplos muitos fortes na minha vida.

O primeiro é o meu pai. Ele sempre foi tímido para demonstrar seu amor pelas filhas. Creio ser uma característica mais comum da sua geração ser reservado quanto à demonstrações de amor aos filhos. Já faz 17 anos que ele se foi, e esta semana estava recordando o que carrego comigo hoje, por influência do meu pai.

Seu gosto por música, clássica, MPB, principalmente Paulinho da Viola, herdei dele.
Ele também adorava livros, e os tinha aos montes, mesmo que na sua grande maioria não os tivesse lido. Também amo uma livraria e fico enlouquecida querendo levar todos para casa, mesmo tendo alguns muitos que não terminei de ler.
Sua devoção, religiosidade, serviço e amor pela Igreja. Se hoje tenho a minha fé e crio meus filhos para que amem Jesus e Nossa Senhora, devo a ele, que tantas vezes me arrastou para a missa, mesmo que naquela época eu preferisse ficar brincando.
Sua personalidade, timidez e consciência de que devemos fazer o que é certo, e não o que é agradável aos olhos da maioria; tudo isso eu também herdei.

Todos estes são apenas alguns pontos que consegui lembrar numa rápida retrospectiva, de um pai rígido, mas no fundo amoroso, que não teve tantos anos para ensinar mais, porém no pouco tempo em que esteve conosco transmitiu preciosos ensinamentos.