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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Repouso na Gravidez

Estando de repouso, pesquisei sobre o assunto na internet e transcrevo um artigo interessante que trata deste assunto. Do site Babycenter



Por que algumas mulheres precisam ficar de repouso? 

Há décadas o repouso é prescrito para grávidas, por vários motivos, como para evitar o aborto espontâneo ou o parto prematuro.

O repouso muitas vezes é aconselhado na gestação de gêmeos ou mais e quando há insuficiência do colo uterino, condição em que o colo do útero se abre antes do tempo.

O médico também pode recomendar repouso quando o bebê não está crescendo tanto quanto devia dentro do útero. Outras possíveis causas para a indicação de repouso são placenta baixa, descolamento de placenta, diabete gestacional,hipertensão, diminuição do líquido amniótico e pré-eclâmpsia. 

É comprovado que o repouso realmente ajuda? 

Existem poucos estudos concretos sobre a eficácia do repouso. Como não há evidências científicas nem contra nem a favor, os médicos preferem a cautela e recomendam repouso.

Existem até estudos afirmando que o repouso absoluto no hospital aumentou o risco de parto prematuro em gestações de gêmeos. Mas as pesquisas sobre o assunto são raras, e enquanto elas não são feitas os especialistas divergem. Uns são contra o repouso, e outros preferem seguir a tradição e confinar a mulher à posição horizontal. 

Vou ter de ficar de repouso absoluto? O que significa esse termo? 

Não existe um padrão para o repouso. Se seu médico recomendou repouso, pergunte exatamente o que ele quer dizer. Tradicionalmente, o "repouso absoluto" significa só se levantar da cama ou do sofá para ir ao banheiro. Ou às vezes nem isso (e aí é preciso usar a "comadre"). Mas é cada vez mais raro os médicos receitarem esse tipo de repouso.

A forma mais comum de repouso inclui não ir trabalhar, não dirigir, não ter relações sexuais, não fazer atividade física e evitar ficar de pé por muito tempo. Os médicos costumam recomendar que a mulher fique a maior parte do tempo deitada de lado, de preferência sobre o lado esquerdo. 

Estou de repouso, mas me sinto cansada. Por que, se não faço nada? 

As pessoas podem até imaginar que ficar de repouso é gostoso, afinal você pode dormir o quanto quiser e passar o dia todo vegetando na frente da TV. Mas, conforme os dias vão se passando, o tédio, o desconforto e a sensação de estar presa acabam tomando conta.

A sensação de cansaço, por incrível que pareça, aumenta, porque os músculos, o coração e os pulmões da mulher ficam mais fracos por falta de uso. Quando o repouso finalmente acaba, pode demorar semanas para o corpo retomar a força normal (às vezes é necessário até fazer fisioterapia para fortalecer os músculos novamente).

Ficar presa à cama ou ao sofá pode ser incrivelmente estressante. Pior ainda se houver outras crianças na casa. Se você estiver de repouso, mas estiver se sentindo muito mal com a situação, converse com o seu médico. O estresse só vai ser prejudicial.

E mostre este trecho para qualquer pessoa que insinuar que sua vida está fácil, afinal "só fica deitada o dia inteiro, não tem do que reclamar!". 

Meu médico me mandou ficar de repouso. E agora? 

Em primeiro lugar, pergunte para o médico exatamente o que ele quer dizer com repouso. Faça muitas perguntas e dê exemplos de atividades do dia-a-dia: "Posso me levantar para preparar um sanduíche para o meu almoço?", ou "Posso assistir à TV sentada no sofá, ou tenho de deitar?".

Esclareça quais os reais benefícios que o repouso trará para o seu caso, para que você possa optar.

Sabendo quais são as restrições, converse com sua família, com amigos e com seu empregador para chegar a um plano. Você vai precisar criar todo um esquema de ajuda (sem culpa!).

Veja alguns passos:

- Se tem outros filhos, arrume candidatos a ajudar a cuidar deles. O melhor é que o esquema de cuidados seja fixo, para não mexer muito na rotina da criança (e evitar preocupação com o assunto todos os dias).

- Pense no que vai precisar ao longo do dia, e crie uma "estação" perto de você: telefone, lanchinho, bebida, livros, revistas, papel, caneta, controle remoto... Você pode colocar tudo numa caixa ou numa bandeja para ficar mais fácil de levar de um lugar para o outro (da cama para o sofá, por exemplo).

- Pergunte aos amigos quem pode ajudar com o que e não hesite em pedir. Se sua vizinha vai ao supermercado, peça a ela que traga algumas compras para você. As pessoas vão estar muito mais dispostas a ajudar do que você imagina.

- Compre alguns pratos e copos descartáveis para não ter de ficar lavando louça.

- Ponha a TV no quarto e assista tudo o que quiser. Faça uma lista de filmes, por exemplo.

- Livros e revistas ajudam a distrair. Pode ser que demore muito tempo para você poder ler de novo, depois que o bebê nascer.

- Vale a pena investir num laptop, tablet ou smartphone, ou até pedir um emprestado. Você pode conversar com amigas, se informar, trocar ideias nosfóruns do BabyCenter e fazer compras online para o bebê.

- Informe-se no departamento de recursos humanos da sua empresa sobre apolítica para afastamentos longos. 

Há algum truque para suportar melhor o repouso? 

Sim, há algumas dicas para você conseguir ficar em repouso sem se desesperar.

- Pergunte ao médico se você pode fazer algum tipo de alongamento, na cama mesmo, ou exercícios específicos para os braços e as pernas. Um pouco de alongamento vai fazer bem para sua circulação e para seus músculos (e, tomara, para o seu humor também), além de diminuir o risco de formação de coágulos pela imobilidade.

- Tome cuidado com a prisão de ventre. Ficar deitada o dia inteiro pode reduzir o ritmo da sua digestão e prender ainda mais o intestino. Tome bastante água e capriche nos alimentos com fibras.

- Evite dormir muito durante o dia. Prefira tirar uma soneca sempre no mesmo horário, por exemplo depois do almoço. Se você começar a dormir a qualquer hora, vai começar a passar boa parte da noite em claro.

- Que tal tentar alguma atividade manual? Você pode tentar aprender a fazer algum artesanato, para você ou para o bebê, desde que a atividade esteja dentro das liberadas pelo médico. Faça alguma coisa que nunca tem tempo para encarar. Bordar, fazer crochê, desenhar, arrumar fotos em um álbum ou no computador ou qualquer coisa produtiva vai fazer você se sentir menos inútil e tensa.

- Se você tem outro filho, separe um tempinho todos os dias para ficar com ele. Pode ser assistir a um vídeo, cantar, até tirar uma soneca juntos. Deixe seu filho fazer bastante exercício antes desse tempinho com você, para ele não ter tanta vontade de ficar pulando na cama! E evite dizer que está "doente". Prefira explicar que "a mamãe precisa ficar na cama para o bebê crescer bastante". 

sábado, 20 de outubro de 2012

Um Oi de retorno.

Após uma loonga pausa, devido N fatores (mudança, trabalho, e o dia-a-dia mesmo), arrumei um tempinho de escrever novamente.

Como não me satisfaço já com tudo que tenho que fazer, inventei de fazer cupcakes para fora! Inspirada na experiência do aniversário do baby no ano passado, que postei em Organizando o primeiro aniversário! acabei tomando gosto pela atividade e virou uma terapia.




Neste meio tempo muita coisa aconteceu. JT viajou mais uma vez de avião. Desta vez já caminhando! Em seguida descreverei como foi esta experiência. Ele também já está se aventurando com algumas palavrinhas. E o ano passou tão rápido que já estou preparando os detalhes para o 2º aniversário!

São muitas coisas que quero escrever e pretendo fazer com calma e mais seguido.

Até logo!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mãe e Profissional

Qual mulher nunca se viu cercada de atividades e prazos a cumprir? Realizar várias funções ao mesmo tempo faz parte do cotidiano de todas as mulheres. Pesquisas comprovam que ser multitarefa é característico do gênero feminino. Executar diversas atividades simultaneamente é um processo natural, e gradativamente a mulher passa a desempenhar papéis que vão se acumulando. Ao casar, automaticamente passamos de filhas a esposas e donas-de-casa.
Se estes novos papéis, por si só, já trazem uma carga de responsabilidades determinantes para o pleno andamento do lar, quando nos tornamos mães o universo de tarefas a serem executadas aumenta em proporção exponencial. O tempo da licença maternidade faz-nos sentir supermães, supermulheres. Conseguimos acompanhar todos os movimentos e descobertas do bebê sem descuidar da casa. Porém, com a proximidade do fim da licença, o pesadelo do afastamento do rebento, mesmo que por algumas horas, faz surgir uma possibilidade antes nunca cogitada: parar de trabalhar.

Sim, as esposas, donas-de-casa, mães E profissionais, certamente já se viram nesta situação. A revista Crescer realizou uma pesquisa, onde 62% das mulheres entrevistadas responderam que parariam de trabalhar se fosse possível. Ou seja, é normal cogitar esta possibilidade, e mais normal ainda, logo em seguida, se imaginar apenas cuidando da casa e dos filhos e desistir de pedir demissão. O sentimento de que sempre estamos devendo algo a alguém quando se é esposa, dona-de-casa, mãe, profissional E estudante (a lista continua crescendo...) é natural, pois queremos ser excelentes em tudo, e, além disso, trabalhar em algo que nos realize; tudo sem deixar de estar lindas!

Imaginar que podemos ser excelentes esposas, donas-de-casa, mães, profissionais realizadas, estudantes aplicadas, lindas E amigas presentes é o sonho de toda mulher, mas... precisamos aceitar as nossas limitações, do contrário a frustração ao confundir excelência com perfeição pode trazer consequências de grandes proporções.

Não somos perfeitas, e nunca seremos. Podemos achar que somos capazes de fazer tudo, porém efetivamente nada sairá como imaginamos, porque a vida real não é novela. Somos limitadas, e neste ponto o papel do marido-pai é essencial. Dividir as tarefas não torna a mãe menos mãe, pelo contrário, pois menos sobrecarregadas estaremos mais inteiras para nos dedicarmos com empenho ao que pretendemos fazer.
Nada pior do que levar trabalho para casa, ou os problemas de casa para o trabalho, porém estas são situações que podem acontecer, mas de forma alguma podem se tornar rotineiras. 

A organização é a palavra chave para uma rotina saudável. Toda mulher necessita de um momento só seu. Ir ao salão fazer as unhas, arrumar o cabelo ou simplesmente tomar um banho demorado e passar creme no corpo com calma são ocasiões que não podemos abrir mão, pois antes de tudo não podemos esquecer a nossa essência, o cuidado conosco. Se descuidarmos de nós enquanto mulheres, poderemos cair no erro de culpar os demais por nossas frustrações, angústias e renúncias, quando em momento algum nos foi imposto abdicar da nossa individualidade.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Berçário ou Babá?

Depois dos primeiros meses de adaptação com um bebê em casa, as coisas parecem ter entrado nos eixos.
Mas surge um problema que antes parecia tão longe: o final da licença-maternidade.

Para muitas mães pensar em ficar longe do seu bebê é um pesadelo que gostariam de nunca ter, mas a separação é inevitável.

Encarar este momento com calma é a melhor opção. Nada de ficar se martirizando, pensando ser a pior mãe do mundo porque tem que voltar ao trabalho. A melhor forma de lidar com esta situação é encará-la de frente, e colocar na cabeça algumas coisas:

1ª Este momento irá acontecer e não há o que fazer.

Com certeza passará pela mente da mamãe como seria bom poder passar o resto da vida cuidando de todos os passos do filho. Mas temos que pensar que, se o seu emprego é indispensável para o andamento financeiro do lar, deixar de trabalhar é uma hipótese que não pode ser cogitada.

2ª Mamãe e bebê precisam de seus momentos de individualidade

O cordão umbilical já foi cortado há um bom tempo. Ou seja, a presença da mãe 24h ao lado do bebê não é mais indispensável para a sua sobrevivência. A mamãe deve pensar que a criança está crescendo e logo estará andando, falando, e precisará ser um pouco independente.
Já a mãe, após alguns meses de dedicação exclusiva, também precisa dos seus momentos individuais, longe um pouco de chupetas, fraldas e mamadeiras. Voltar ao trabalho também será muito bom. Voltar a se relacionar com as pessoas fora do contexto "crianças" dará novo ânimo.

3ª Não se culpe 

O sentimento de culpa em achar que está abandonando seu filho não deve existir. As pessoas acabam cobrando mais de nós se nós deixarmos que isso aconteça. Seja na escola ou com babá, a criança estará muito bem, e rapidamente estará adaptada a nova realidade. A adaptação mais difícil é para a mãe, pode ter certeza!!


Por experiência própria, este momento da separação não foi doloroso, pois me preparei psicologicamente para ele, com muita calma e pensando que eu não poderia largar o meu emprego para cuidar exclusivamente do meu filho sem que esta decisão não pesasse no futuro, em forma de cobrança. E esta cobrança surgiria no dia em que ele crescesse e quisesse seguir o rumo de sua vida. 

A DECISÃO

Estando plenamente preparada para o momento que virá, chega, enfim, a decisão mais difícil: Berçário ou Babá?


Para as duas opções existem os "prós e os contras".

Babá

Nos dias de hoje, encontrar alguém de confiança, que cuide do seu filho da mesma forma (impossível, né?!) que nós, é uma tarefa difícil. Diante de tantos casos de violência contra crianças que são mostrados constantemente nos jornais, o medo de que o mesmo aconteça com o seu bebê é algo que preocupa.

Além do fator confiança, é preciso lembrar que contratar uma babá traz algumas despesas além do pagamento de salário. INSS e transporte são algumas delas. Com mais uma pessoa diariamente em casa, significa que também as despesas com supermercado serão maiores.

Realizar entrevistas e, após a seleção, reservar alguns dias para a adaptação com a sua presença em casa são pontos primordiais e indispensáveis. É preciso acompanhar de perto a forma como a babá cuidará do seu filho, além de passar para ela orientações e preferências dos pais quanto aos cuidados e rotina da criança.

Se a babá que você contratar for cuidadosa, atenciosa e gostar do seu filho, com certeza você terá uma grande aliada para rotina da família e da casa.

Berçário

Os berçários são uma ótima opção, pois foram projetados exatamente para as necessidades dos pequenos. Piso, paredes e objetos não representam um perigo constante, principalmente quando as crianças estão engatinhando ou ensaiando os seus primeiros passos.
Além disso, a convivência com outras crianças auxiliará no desenvolvimento e interação do bebê. 
E com certeza, os profissionais que trabalham na escola passaram por um rigoroso processo de seleção até chegarem ali.
Sem contar que, no final das contas, literalmente, o valor do berçário será quase igual ao custo de ter uma babá.

Assim como a babá, no berçário é necessário um período de adaptação. Levar a criança para passar algumas horas por dia antes de deixá-la todo o período contratado é indispensável. Os pais devem acompanhar de longe a adaptação do filho, e no caso de a criança estranhar e chorar, os pais estarão presentes para contornar a situação. Depois de alguns dias seu bebê estará tranquilo e completamente adaptado.

A desvantagem do berçário é que no início da convivência com outras crianças, seu bebê ficará vulnerável a viroses e outras doenças. Isto também passará com o tempo, mas é inevitável.

Uma outra opção

Além destas opções, existem aqueles pais que podem contar com a ajuda dos avós para cuidar da criança ao fim da licença-maternidade.
Com toda certeza, a criança será muito bem cuidada, sem o risco de estar sendo cuidada por uma pessoa estranha e sem estar vulnerável a doenças.
Porém, será justo ocupar diariamente as vovós e os vovôs num período da vida em que eles merecem gozar o descanso almejado após tantos anos de trabalho e filho criados?
Muitas vezes também a educação da criança ganha duas linhas: com meus pais não pode isso, mas com a (o) vovó(ô) pode! 

Não existe opção certa ou errada. São apenas questionamentos que cada um deve fazer conforme a sua realidade. Nada pior do que estar no trabalho com a cabeça em casa ou na escola, ligando de 10 em 10 minutos para saber o que está acontecendo ou o que a criança esta fazendo ou sentindo. O importante é que a mamãe tenha certeza que fez uma boa escolha, e que possa retornar ao trabalho tranquila!