domingo, 18 de agosto de 2013

A idade da mentira



Meu filho mais velho está com 2 anos e 7 meses e começou a dramatizar demais certas situações. O irmão mais novo está com 2 meses, e encosta o pezinho nele. Ecoa um grito: "Ele me bateu!"
Em outro momento reclamo com energia, e em seguida escuto: "Papai, a mamãe me bateu!"
Então me questiono: A idade da mentira chegou?!

Mas uma vez compartilho uma das minhas buscas. A reportagem foi retirada do site da Crescer.


Mentira varia conforme a idade da criança


Entenda as motivações que levam à mentira, as diferenças entre as histórias inventadas e saiba como lidar com essas situações


“-John, o que você está comendo?
- Nada, mãe. 
- Por que o saco de confete está vazio? Você comeu? 
- Não, não comi nada.”

E John, de apenas três anos, teria se saído muito bem se não fosse seu rosto estar completamente sujo de confetes. O vídeo você já conferiu aqui na Crescer e ele ilustra bem o que toda mãe, mais cedo ou mais tarde, precisa enfrentar: a mentira. 

Em uma enquete nas nossas redes sociais, 93% dos leitores revelaram que os filhos já inventaram alguma história, seja derivada de uma fantasia ou para escapar de um castigo.

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais: meus exemplos

Datas comemorativas são uma festa para o comércio. A analogia criada entre datas e compra de presentes é explorada à exaustão pelos meios de comunicação. Mas é perceptível a enorme diferença entre o dias das mães e o dia dos pais.
Dia das mães é uma badalação. O comércio se prepara com bastante antecedência, e as campanhas publicitárias não falam em outra coisa senão o presente da mamãe. Vídeos emocionantes e tudo o que for preciso para mexer com nossas emoções e o bolso!

Já para o dia dos pais as propagandas são tímidas, o comércio não fica em frenesi nem faz enormes horários estendidos para suprir a alta procura por presentes.

Mas por que dois dias são tão diferentes?

A minha opinião é que a relação pai e filho reflete na forma como a data é comemorada.

Salvas as devidas exceções, mãe sempre será mãe, mesmo que o dito pai não assuma sua paternidade.
Mãe é mãe desde o primeiro segundo em que toma conhecimento que carrega no ventre uma nova vida; já o pai vai se acostumando com esta nova condição aos poucos, pois para ele não há nenhuma mudança imediata.

Esta forma mais tímida em que os pais se tornam pais, para muitos permanece ao longo da vida. Para outros, ao aflorar a paternidade, tornam-se verdadeiros e confessos apaixonados pelos filhos.

E com a chegada de mais um dia dos pais, vejo como tive e tenho os dois exemplos muitos fortes na minha vida.

O primeiro é o meu pai. Ele sempre foi tímido para demonstrar seu amor pelas filhas. Creio ser uma característica mais comum da sua geração ser reservado quanto à demonstrações de amor aos filhos. Já faz 17 anos que ele se foi, e esta semana estava recordando o que carrego comigo hoje, por influência do meu pai.

Seu gosto por música, clássica, MPB, principalmente Paulinho da Viola, herdei dele.
Ele também adorava livros, e os tinha aos montes, mesmo que na sua grande maioria não os tivesse lido. Também amo uma livraria e fico enlouquecida querendo levar todos para casa, mesmo tendo alguns muitos que não terminei de ler.
Sua devoção, religiosidade, serviço e amor pela Igreja. Se hoje tenho a minha fé e crio meus filhos para que amem Jesus e Nossa Senhora, devo a ele, que tantas vezes me arrastou para a missa, mesmo que naquela época eu preferisse ficar brincando.
Sua personalidade, timidez e consciência de que devemos fazer o que é certo, e não o que é agradável aos olhos da maioria; tudo isso eu também herdei.

Todos estes são apenas alguns pontos que consegui lembrar numa rápida retrospectiva, de um pai rígido, mas no fundo amoroso, que não teve tantos anos para ensinar mais, porém no pouco tempo em que esteve conosco transmitiu preciosos ensinamentos.