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domingo, 17 de novembro de 2013

O Desenvolvimento Infantil e a Música

Para seres em constante processo de aprendizagem como as crianças, observar os hábitos dos pais e parentes próximos pode ser comparado a uma esponja. Aqueles olhinhos brilhantes observam e captam tudo. Absorvem cada mínimo detalhe, sem que tenhamos noção da relevância de certos gestos.
Com a música não poderia ser diferente. Os gostos musicais das crianças são claramente influenciados pelas preferências dos pais. Mesmo que ao crescerem eles se modifiquem, alguns traços musicais permanecem.
Muitos estudos demonstram o quanto a música pode estar presente na vida das crianças desde o útero. Os bebês reagem aos estímulos sonoros, seja uma música ou o cantarolar da própria mãe.
A música tem o poder de emocionar. É linguagem universal.
Para uma pessoa apaixonada por música desde sempre, este é um tema que muito me agrada. O papel do aprendizado de um instrumento musical no desenvolvimento das crianças!
Retirado do site Sonotec.
A importância do aprendizado musical para crianças e adolescentes

A importância do aprendizado musical para crianças e adolescentes

“A música é o instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. A frase é de Platão, um dos maiores pensadores da História. E ele estava certo: a educação musical estimula áreas do cérebro e desenvolve habilidades importantes, como a coordenação motora, a concentração e a socialização.
Se você já toca algum instrumento musical, deve saber do que estamos falando. Se ainda não, está na hora de começar! Aprender música aguça a percepção e desenvolve o raciocínio, mas não é só isso… a música também ensina autodisciplina, paciência e sensibilidade. “Todos precisamos de uma válvula de escape, algo que nos ajude a expressar nossas emoções, sentimentos e vontades. A música proporciona essa liberdade e isto ajuda a vida a ser mais leve“, defende a psicóloga Fernanda Rossi Bergamo.
Daí a importância do aprendizado musical para crianças e adolescentes. Quando trabalhada desde a infância, a música faz com que a criança adquira uma maior facilidade para o entendimento de outras áreas do conhecimento, recebendo normalmente notas mais altas na escola. Além disso, a criança adquire uma estrutura emocional e psicológica que lhe fornecerá bases para uma vida mais saudável. “Já é comprovado cientificamente que o estudo musical desde a infância contribui, e muito, para o desenvolvimento psicológico e social da criança, além de facilitar a percepção musical quando maior”, completa Dhemy de Brito, professor musical e regente de canto infantil na cidade de Santa Fé (PR) desde 2008.
Outro grande benefício que a música proporciona é o espírito de equipe. “Criança gosta de criança, por isso é importante que os pais busquem por escolas que estimulem o trabalho em grupo, seja no esporte ou na música”, destaca Fernanda. Para que uma orquestra ou mesmo um dueto tenha sucesso, todos os  participantes têm que trabalhar em conjunto, respeitando o ritmo de cada um, ajudando o outro e pedindo ajuda quando necessário.
Hoje em dia, saber trabalhar em equipe é algo muito valorizado pelas empresas e organizações. “Dificilmente fazemos música sozinhos. O estudo pode ser individual, mas a prática provavelmente será realizada em grupo. A interação entre músicos é muito forte e a troca de informações é constante, por isso a música é uma boa maneira de melhorar o convívio social”, reforça Daniel Mazini, professor de bateria no Instituto de Bateria Northon Vanalli de Presidente Prudente (SP).
A música também trabalha o respeito, a memória e a persistência da criança. De acordo com o professor de bateria, dedicação e talento são as palavras-chave para se tocar bem um instrumento musical. “Dentro do aspecto dedicação, uma grande parte está relacionada ao tempo gasto com o instrumento, então é claro que começar cedo ajuda muito, até pelo fato de que nesse período a criança tem mais facilidade para o aprendizado”, finaliza.
NA PRÁTICA
Agora que você já entendeu a importância da música para o aprendizado infantil, deve estar se perguntando: onde meu filho pode aprender a tocar um instrumento musical? A dica é do professor de bateria Daniel Mazini: “Procure sempre por escolas idôneas, para que haja um estudo das formas corretas, com embasamento teórico e que coloque a criança no caminho musical correto”.
Faça uma pesquisa na Internet e busque indicações de amigos e conhecidos. Procure conhecer a história e a trajetória da escola de música antes de matricular o seu filho. E mesmo depois que ele já estiver assistindo as aulas, acompanhe o seu desenvolvimento, conversando com o professor e assistindo aos exercícios que ele realizar em casa.
De acordo com o professor Dhemy de Brito, os governos pouco contribuem no ensino musical nas escolas. “Eu sou defensor do ensino de canto coral para todas as crianças! O aluno, depois de musicalizado vocalmente, terá mais segurança em escolher o instrumento que mais lhe agradar“. Ainda segundo ele, o trabalho vocal tem sido um dos meios que muitos professores encontraram para inserir uma atividade musical no contexto escolar. “Há muitas práticas corais envolvendo percussões corporais, que facilitam o trabalho nas questões financeiras e ajudam no desenvolvimento musical”, aponta.
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MAS QUAL INSTRUMENTO MUSICAL EU DEVO ESCOLHER?
Assim como os brinquedos e a prática de algum esporte, os instrumentos musicais têm a ver com habilidade e gosto. Segundo a psicóloga Fernanda Rossi Bergamo, a decisão é da criança, mas quem proporciona a possibilidade são os pais. “Ela precisa conhecer e brincar com os vários instrumentos existentes: tocá-los, manuseá-los, ouvir o som que eles produzem. Tudo isso irá ajudar na escolha de qual instrumento ela quer tocar”, explica.
Mesmo depois de escolhido o instrumento musical, é recomendado procurar por modelos mais acessíveis financeiramente, já que a chance de seu filho desistir do aprendizado é muito grande. “O melhor instrumento musical é aquele que cabe no seu bolso. O fato de um instrumento ter mais ou menos qualidade não qualifica o músico nem o estudante, e sim o quanto cada um pode fazer de música quando estiver com ele em mãos”, destaca Daniel Mazini. É importante também que você deixe claro para o seu filho que instrumentos melhores virão conforme ele cresça dentro da área que escolheu.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Bebê chutando bastante: sinal de saúde

Como hoje especialmente o baby 2 está chutando muuuuito, compartilho esta matéria da Revista Pais & Filhos que trata sobre os movimentos do bebê ainda na barriga da mamãe.


Quando chutar é bom
Bebê quietinho dentro da barriga pode ser sinal de problema. Saiba quando agir

Quando chutar é bomEngravidar não é apenas esperar a chegada do bebê, como também descobrir que você deve prestar muito mais atenção no seu corpo e no ser que agora cresce dentro de você. Por isso, muitas campanhas em todo o mundo estão destacando a importância de contar os “chutes” que o bebê dá ao longo da gestação.

Apesar de ser comum o termo “chutes”, os movimentos fetais são ondulatórios e chamados de sinética fetal. Eles podem ser percebidos, através do ultrassom, a partir da 10ª semana de gestação, mas a mãe só sentirá o bebê se mexer no começo do quinto mês, por volta da 18ª semana.

Sentir os movimentos depende muito do peso da mãe – as mais magras costumam perceber antes –, mas todas as mães conseguem senti-los. Os pequenos têm um ritmo próprio e costumam se mexer a cada 60 a 80 minutos, com intervalos de 20 minutos de sono.

Estes chutes e movimentos são um sinal de que o bebê está bem oxigenado. Por isso, eles costumam “chutar” mais durante a noite, quando a mãe está repousando. A posição que a mãe fica também interfere: a mulher deve ficar virada para o lado esquerdo pelo menos uma hora de manhã e uma a noite para facilitar a oxigenação do feto e estimular a eliminação de toxinas do corpo materno.

Ficar nesta posição é importante principalmente quando as mães liberam hormônios que vão para o bebê, como quando ela passa por um susto. Os estímulos sonoros também podem fazer com que o feto se movimente – esta é uma das técnicas usadas nos casos em que a mãe não sente mais o bebê se mexer.

Parou

Com o passar das semanas, você vai se acostumar a sentir os movimentos constantes do bebê e reconhecer as possíveis anormalidades. Cada bebê tem seu ritmo e você terá que descobrir o do seu pequeno.

As mulheres com gravidez de risco, principalmente as com diabetes gestacional, são as que mais devem prestar atenção nos movimentos do bebê, já que a falta deles pode indicar que algo não vai bem – lembre-se que os fetos se movimentam mais quando estão bem oxigenados.

No final da gestação, é natural que os chutes diminuam (muitas vezes, são substituídos pelas perninhas esticadas dentro da mãe, o que prejudica a respiração das mulheres), mas se você perceber que não sentiu nenhuma movimentação nas últimas 8 horas consecutivas, entre em contato com seu médico e procure um hospital.

A técnica mais comum para estimular os pequenos a se mexerem é utilizar uma buzina para provocar estresse no feto e liberar adrenalina para que ele se movimente. Mas não tente fazer isso em casa, já que o procedimento, se feito de maneira inadequada, pode prejudicar o bebê.

Em casa, tente conversar com seu filho, fazer carinho na barriga e utilizar músicas para acordá-lo e estimular os movimentos. Os médicos já sabem que a atividade psíquica do bebê começa durante a gestação, e interfere muito nos movimentos fetais.

Consultoria: Sérgio Floriano de Toledo, pai de Rodrigo e João Pedro, professor de Obstetricia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos e diretor da Associação de Obstetricia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dica de Música

Ainda sobre música para bebês, a minha dica é a coleção MPBaby.

Desde o início da minha gestação comecei a adquirir os cd´s e DVD´s, e ouvia (e ouço) principalmente no carro. O estresse do trânsito com certeza diminui. Além do que meu bebê relaxa e dorme bastante ouvindo. Excelente! Recomendo demais.

Alguns dos títulos:

Música na Gestação

Recado às grávidas: som na caixa! Continuem ouvindo música sem achar que isso possa fazer mal ao seu bebê. Música durante a gestação faz bem para mamãe e ao queridinho.
Um estudo realizado em Taiwan, uma República a China, indicou que as gestantes que escutaram trinta minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram, e muito, os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música.
O estudo selecionou diferentes tipos de músicas às mamães grávidas: música clássica, sons da natureza, canções infantis chinesas e canções de ninar. Todas elas surtiram efeito altamente positivo, aumentando também a atividade cerebral do bebê e fortalecendo o vínculo com a mãe.
Isso não significa que as mamães brasileiras tenham que começar a escutar música chinesa. Ainda bem! As mamães devem escutar música que as deixe bem, harmonizando o contato com o bebê e que a "desligue" por instantes do mundo.
Faça um teste: repita músicas gostosas de ouvir. Quando o bebê nascer, volte a cantarolar as mesmas canções da fase de gravidez. Seu filho vai ter a sensação de que já ouviu esse som “de algum lugar”. O semblante no rosto pode deixar nítida essa impressão.
Espertinho - O bebê já percebe os sons desde a 20ª e 21ª semana de gestação. Ele já ouve a mamãe conversar e cantar. As mamães podem até perceber se o som agradou ou não seu bebê dependendo se o pequeno ficou mais agitado ou tranqüilo na sua barriga. Lógico que rock pesado não seria o mais aconselhado ao pequeno.
Outros estudam indicam que uma música que a mamãe escute durante a gestação com freqüência e seja prazerosa e agradável faz com que o bebê, mesmo após o nascimento, ao ouvi-la a reconheça e se tranqüilize com o som que também já o agrada.
Existem profissionais de musicoterapia que podem ajudar ainda mais as mamães que querem fazer da música sua terapia durante a gestação. Em algumas clínicas de São Paulo, músicos são convidados (apenas voz e violão) enquanto a mamãe faz a ultrassonografia. Pelas imagens, a mãe vê seu filho curtindo as musiquinhas tocadas pelo músico. Bem interessante.
Como já vimos, é uma terapia válida e eficiente tanto para as mamães quanto para os bebês.

Dicas
A música deve agradar a mamãe. Não adianta colocar uma música clássica só porque dizem que é bom. Se a gestante não gosta, não será prazeroso nem benéfico. Pode-se aprender a gostar de estilos musicais diferentes.
Não precisa aumentar demais o som da música achando que o bebê não escutará lá dentro da barriga. O líquido amniótico é um bom condutor de som.
O bebê se sente realmente mais tranquilo quando escuta o som da voz da mamãe que é a primeira a ser reconhecida. Por isso, cante e converse muito com o pequeno dentro da sua barriga e fora também.


Fonte: Guia do Bebê

Os bebês e a música

Estudo americano mostra que a capacidade de a criança diferenciar músicas tristes das alegres já existe aos 5 meses de idade

A partir do quinto mês de gestação a audição do seu bebê já está desenvolvida. Quando ele cresce, logo é possível notar as diversas reações que ele tem ao ouvir diferentes sons. E foi pela forte relação que as crianças têm com este sentido que pesquisadores da Brigham Young University, nos Estados Unidos, conduziram um estudo que comprova que se pode diferenciar uma canção triste de uma alegre a partir dos 5 meses de vida. 

Para chegar a este resultado, estudiosos reuniram 96 bebês de 5 e 9 meses e os submeteram à audição dos tipos de música. Quando a música triste era liberada aos menores, a expressão facial das crianças era emocionalmente neutra. Ao ouvir a canção animada os bebês de 5 meses demonstravam interesse, fitando os olhos por alguns segundos. Com os participantes de 9 meses, a reação foi exatamente inversa. Os resultados mostram a percepção evoluída de uma criança ainda pequena. “Eles não entendem o que é alegre e triste, mas certamente sabem que são coisas diferentes”, explica o psicólogo infantil Marcio Ferreira Jr. O especialista diz que o estudo mostra uma capacidade cognitiva surpreendente nos bebês. 
Benefícios dos sons

Sons e ritmos podem ser utilizados para estimular diversas atitudes em crianças. Na cidade eslovaca de Kosice-Saca os recém-nascidos ouvem peças de Mozart e Vivaldi para dormirem melhor. De acordo com as enfermeiras do hospital que adotou esta técnica, o resultado é positivo - a música ajuda a acalmar os bebês. Quando quem canta é a mãe, está provado que uma simples canção de ninar, além de relaxar, ajuda a estreitar os laços afetivos entre ela e seu filho. 

Aulas regulares de um instrumento musical como piano, a partir dos 3 anos de idade, ajudam a desenvolver a capacidade de entender o espaço tridimensional. Alguns médicos e musicistas também defendem que crianças que recebem estímulos musicais adequados aprendem a escrever mais facilmente e têm maior equilíbrio emocional. 

Apesar do ato de tocar um instrumento ser importante, mesmo se o contato com a música for feito por apreciação, simplesmente ouvindo, os estímulos cerebrais também são bastante intensos. 

Para estimular a apreciação musical em crianças, a musicoterapeuta Helena Sabino, explica que pequenas mudanças podem ser de grande valor. “Ao invés de distrair o bebê com a televisão você pode dar-lhe um tambor, um xilofone ou qualquer outro instrumento musical, incentivando-o a brincar e criar a sua própria música”, comenta. 

A terapeuta ainda afirma que não há um estilo específico, ou algum proibido, para as crianças ouvirem, então recomenda que a mãe apresente ao filho suas canções favoritas. “Esta é uma forma de aumentar o vínculo dele com você. Cante junto, ouça e habitue-o com os sons”, encerra.