Quando chutar é bom
Bebê quietinho dentro da barriga pode ser sinal de problema. Saiba quando agir
Engravidar não é apenas esperar a chegada do bebê, como também descobrir que você deve prestar muito mais atenção no seu corpo e no ser que agora cresce dentro de você. Por isso, muitas campanhas em todo o mundo estão destacando a importância de contar os “chutes” que o bebê dá ao longo da gestação.
Apesar de ser comum o termo “chutes”, os movimentos fetais são ondulatórios e chamados de sinética fetal. Eles podem ser percebidos, através do ultrassom, a partir da 10ª semana de gestação, mas a mãe só sentirá o bebê se mexer no começo do quinto mês, por volta da 18ª semana.
Sentir os movimentos depende muito do peso da mãe – as mais magras costumam perceber antes –, mas todas as mães conseguem senti-los. Os pequenos têm um ritmo próprio e costumam se mexer a cada 60 a 80 minutos, com intervalos de 20 minutos de sono.
Estes chutes e movimentos são um sinal de que o bebê está bem oxigenado. Por isso, eles costumam “chutar” mais durante a noite, quando a mãe está repousando. A posição que a mãe fica também interfere: a mulher deve ficar virada para o lado esquerdo pelo menos uma hora de manhã e uma a noite para facilitar a oxigenação do feto e estimular a eliminação de toxinas do corpo materno.
Ficar nesta posição é importante principalmente quando as mães liberam hormônios que vão para o bebê, como quando ela passa por um susto. Os estímulos sonoros também podem fazer com que o feto se movimente – esta é uma das técnicas usadas nos casos em que a mãe não sente mais o bebê se mexer.
Parou
Com o passar das semanas, você vai se acostumar a sentir os movimentos constantes do bebê e reconhecer as possíveis anormalidades. Cada bebê tem seu ritmo e você terá que descobrir o do seu pequeno.
As mulheres com gravidez de risco, principalmente as com diabetes gestacional, são as que mais devem prestar atenção nos movimentos do bebê, já que a falta deles pode indicar que algo não vai bem – lembre-se que os fetos se movimentam mais quando estão bem oxigenados.
No final da gestação, é natural que os chutes diminuam (muitas vezes, são substituídos pelas perninhas esticadas dentro da mãe, o que prejudica a respiração das mulheres), mas se você perceber que não sentiu nenhuma movimentação nas últimas 8 horas consecutivas, entre em contato com seu médico e procure um hospital.
A técnica mais comum para estimular os pequenos a se mexerem é utilizar uma buzina para provocar estresse no feto e liberar adrenalina para que ele se movimente. Mas não tente fazer isso em casa, já que o procedimento, se feito de maneira inadequada, pode prejudicar o bebê.
Em casa, tente conversar com seu filho, fazer carinho na barriga e utilizar músicas para acordá-lo e estimular os movimentos. Os médicos já sabem que a atividade psíquica do bebê começa durante a gestação, e interfere muito nos movimentos fetais.
Consultoria: Sérgio Floriano de Toledo, pai de Rodrigo e João Pedro, professor de Obstetricia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos e diretor da Associação de Obstetricia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP)
Apesar de ser comum o termo “chutes”, os movimentos fetais são ondulatórios e chamados de sinética fetal. Eles podem ser percebidos, através do ultrassom, a partir da 10ª semana de gestação, mas a mãe só sentirá o bebê se mexer no começo do quinto mês, por volta da 18ª semana.
Sentir os movimentos depende muito do peso da mãe – as mais magras costumam perceber antes –, mas todas as mães conseguem senti-los. Os pequenos têm um ritmo próprio e costumam se mexer a cada 60 a 80 minutos, com intervalos de 20 minutos de sono.
Estes chutes e movimentos são um sinal de que o bebê está bem oxigenado. Por isso, eles costumam “chutar” mais durante a noite, quando a mãe está repousando. A posição que a mãe fica também interfere: a mulher deve ficar virada para o lado esquerdo pelo menos uma hora de manhã e uma a noite para facilitar a oxigenação do feto e estimular a eliminação de toxinas do corpo materno.
Ficar nesta posição é importante principalmente quando as mães liberam hormônios que vão para o bebê, como quando ela passa por um susto. Os estímulos sonoros também podem fazer com que o feto se movimente – esta é uma das técnicas usadas nos casos em que a mãe não sente mais o bebê se mexer.
Parou
Com o passar das semanas, você vai se acostumar a sentir os movimentos constantes do bebê e reconhecer as possíveis anormalidades. Cada bebê tem seu ritmo e você terá que descobrir o do seu pequeno.
As mulheres com gravidez de risco, principalmente as com diabetes gestacional, são as que mais devem prestar atenção nos movimentos do bebê, já que a falta deles pode indicar que algo não vai bem – lembre-se que os fetos se movimentam mais quando estão bem oxigenados.
No final da gestação, é natural que os chutes diminuam (muitas vezes, são substituídos pelas perninhas esticadas dentro da mãe, o que prejudica a respiração das mulheres), mas se você perceber que não sentiu nenhuma movimentação nas últimas 8 horas consecutivas, entre em contato com seu médico e procure um hospital.
A técnica mais comum para estimular os pequenos a se mexerem é utilizar uma buzina para provocar estresse no feto e liberar adrenalina para que ele se movimente. Mas não tente fazer isso em casa, já que o procedimento, se feito de maneira inadequada, pode prejudicar o bebê.
Em casa, tente conversar com seu filho, fazer carinho na barriga e utilizar músicas para acordá-lo e estimular os movimentos. Os médicos já sabem que a atividade psíquica do bebê começa durante a gestação, e interfere muito nos movimentos fetais.
Consultoria: Sérgio Floriano de Toledo, pai de Rodrigo e João Pedro, professor de Obstetricia da Faculdade de Ciências Médicas de Santos e diretor da Associação de Obstetricia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP)