Dando continuidade à primeira postagem sobre viagens "Viajando com o seu bebê" onde tratei sobre a primeira viagem longa de carro, agora tratarei sobre a primeira viagem de avião do nosso filho.
Quando decidimos viajar, naturalmente fiquei apreensiva quanto ao comportamento do nosso bebê durante o voo, já que na data da viagem ele não seria mais tão bebezinho assim (1 ano e 1 mês) e a duração da viagem de Recife a Porto Alegre é em média de 6 horas, incluindo a conexão.
A ida
Na preparação para a viagem separei os itens essenciais na malinha exclusiva para ele:
roupas, fraldas descartáveis, produtos de higiene e remédios.
Os remédios básicos que levei foram: Tylenol, Novalgina, Nenê Dente e Camomilina C. Inclui também o termômetro.
Mamadeiras e Leite não poderiam ser esquecidos. Levei também uma garrafinha de água mineral para o preparo do leite e/ou para tomá-la pura.
Não se pode esquecer a certidão de nascimento original da criança, pois sem ela (ou uma cópia autenticada) não é permitido viajar.
No aeroporto/Na aeronave
O horário do nosso voo foi às 2:33. Ou seja, o soninho da noite estava todo desregulado.
Fui com ele nos braços até o avião. Há meses que ele dorme sozinho no berço sem necessitar ficar no braço até adormecer. Só no aeroporto me dei conta que poderia ter levado um travesseiro para que ele ficasse mais confortável (e eu também!). Resultado: ele dormiu durante todo o voo até amanhecer, só acordando na hora da fome durante a madrugada, voltando logo em seguida a dormir. Mas não foi um sono tranquilo, logicamente, pelas luzes, movimentação do comissários, e principalmente o aperto das poltronas. Eu não preciso dizer que cheguei um caco com o desconforto.
O meu maior aliado foi o pote com divisórias para leite! Salvador na pátria em todos os dias da viagem.
A volta
Para a volta eu já pude me preparar baseada na ida. Comprei um travesseiro (daquele tipo "Nasa" que vai se moldando) para poder apoiá-lo bem e também para dar um descanso para o meu braço esquerdo.
Foi excelente!! Recomendo levar um, independente do tipo do travesseiro. E quando pensar que será um grande volume para carregar + as malas, lembre-se que nos voos mais longos o peso nos braços poderá ser amenizado.
Outro detalhe foi o carrinho. Antes de voltar, trouxemos um do tipo "guarda-chuva", que pode ser levado até a porta da aeronave, e lá mesmo é despachado com as bagagens. Foi uma mão na roda. Já queríamos adquirir, e aproveitamos a oportunidade.
O incômodo que tivemos foi com a GOL, pois tivemos que insistir bastante para os comissários solicitarem a retirada do carrinho do porão para utilizar na espera da conexão.
O horário do voo de volta com certeza favoreceu (18h) e não chegamos tão cansados como na ida. Em compensação, como meu filho ficou mais tempo acordado, deu tempo de rechear a fralda!
Tive que trocá-lo urgentemente, mas só há trocador no banheiro do fundo do avião.
Obviamente um aperto, ele não parava quieto, mas no final das contas tudo deu certo! =D
E graças a Deus ele em nenhum momento sentiu incômodo nos ouvidos.
Fizemos uma ótima viagem!